O que dizer de Atomic Heart? O jogo Russo que roubou meu coração e minha atenção desde o primeiro minuto jogado.
O jogo desenvolvido pela Mundfish, traz a história do nosso querido Sergey Nechaev, também chamado de Camarada Major e P-3, que ganhou sua voz em português pelo Raphael Rossatto, eu não posso deixar de mencionar o quão maravilhosa está a dublagem desse jogo, a voz do Raphael casou tão bem com a personalidade do Nechaev que chega ser impressionante, e sério quando for jogar Atomic, jogue em Português - Brasil, não irá se arrepender.
A estética do jogo é Retrofuturista, e no inÃcio somos apresentados a uma aparente utopia, onde tudo parece dar certo e todos estão felizes em seu devido lugar, O agente P-3 não tem muitas memórias de seu passado mas parece confiante e obstinado no seu trabalho, além de leal ao seu chefe, o Dmitry Sechenov, mas o jogo não demora muito pra transformar o lugar feliz em uma distopia de robôs assassinos, e sua missão camarada jogador, é descobrir quem está por trás de toda essa loucura que transformou os prestativos e eficientes robôs em pesadelos ambulantes que dilaceram qualquer humano que cruze seu caminho.
Sem muitos spoilers, sua jornada consiste em seguir algumas pistas e conversar com mortos, quer dizer, a conversa com os mortos não é obrigatória mas agrega muito na narrativa do jogo e você até ganha uma conquista se conversar com todos, além de claro, matar os robôs que tentam te impedir de prosseguir.
Você pode fabricar algumas armas não muito convencionais na cabine de reparo mais tarada de todas, bom, talvez a única geladeira que flerte e seja totalmente possessiva com o jogador que decide criar, melhorar armas, ou dar um Up nas habilidades. Eu particularmente achei super engraçado e divertido ouvir as investidas dela no camarada major.
Eu posso dizer que Atomic Heart possui dois finais e uma revelação muito inesperada em ambos os finais, pelo menos eu fui pega de surpresa quando vi que minhas apostas sobre o vilão estavam completamente erradas.
Um fato interessante é que aparentemente os nomes de personagens do jogo, são inspirados em pessoas reais, ou apenas carregam um pequeno"easter egg" da vida real como por exemplo: Sergey Nechaev, o protagonista, carrega o mesmo nome que Sergey Nechayev, um revolucionário Russo, Dmitry Sechenov, tem o mesmo sobrenome de Ivan Sechenov, um Cientista e Psicólogo Russo.
Minha opinião geral sobre o jogo é que ele carrega uma história bem cativante que instiga você chegar ao fim do jogo pra poder entender o que realmente aconteceu nessa revolução de máquinas, e também
pra entender mais sobre o passado do Camarada Major, ele tem doses de ação, suspense, humor e investigação, é uma ótima opção para os Sherlock Holmes de plantão que gostam de descobrir quem realmente o vilão no final.
Sobre a Jogabilidade, Atomic Heart possui sistema de habilidades, você tem quatro opções para equipar na sua luva denominada C.H.A.R.L.E.S, mas só pode escolher duas, você pode agregar habilidades especiais em suas armas favoritas e personalizar como vai encarar os robôs do seu próprio jeito, o que vai definir se o jogo vai ficar mais fácil ou mais difÃcil pra você.
Acho importante citar para aqueles que assim como eu podem passar mal com certos tipos de jogos, principalmente em primeira pessoa, é que retirem o giro do martelo que é aplicado no tutorial, para quem tem cinetose e ainda sim se arrisca a jogar um FPS, essa habilidade não é muito legal.
E pra quem possuà um console Xbox, e possui uma assinatura da Xbox Gamepass é só curtir Atomic Heart, pois está disponÃvel no catálogo!



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